sábado, 17 de abril de 2010

Desejo

Revelo a direção com quinhões de personagens. O todo é quem rege. E assim, abrando mil vozes que ecoam em meu ser. O ínfimo será escopo de minha atenção. Ao grandioso jamais desfilarei. Quero tudo, mas apetece-me o menor, o invisível da medíocre regularidade, a unidade de formação. Quero fracionar, digerir, dignamente minimizar e formar inexistências que despertem em mim emoções jamais sentidas. Quero a vida, conhecer de tudo, ouvir as pessoas, transformar mundos e colher conseqüências. Desejo o infinito, não satisfaço meu gosto, mas respeitarei aquelas mil vozes que vociferam por expressão.

Um comentário:

  1. Contráditório como o autor.. Deseja o infinito, mas o ínfimo é o escopo.. Talvez você esteja correto, pois juntando todas as partes temos o todo.. Uma boa forma de começar, digerir o todo em partes! Os gulosos que tentam colocá-lo inteiro na boca se engasgam!

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