domingo, 18 de abril de 2010

O Cárcere escarlate

Em castas linhas retumbantes na aurora escondida nos confins;
Uma púrpura fragmentação de desejos consola a alma robusta dos negros olhos senis;
Verdes sombras d’água insinuam gestos servis de gentileza para sementes de evolução;
Silhuetas de espuma permeiam na corrente devassa do mar de outono, brilhando sob o reflexo espelhado da prata constelar;
Uma frialdade arrebatadora da festa das almas devorando solstícios;
Quadrantes vazios guarnecidos por mentes;
Pensamentos simbólicos impulsionados por fímbrias;
Um sopro ondulante de vermelho taciturno mancha a alvorada na prisão da sentença fria;
Turbilhão de esferas oclusas obscenas na imensidade do azul infinito,
Arbórea seda sobre a ventania quente a ecoar;
Limpeza profana da venerável complexidade relativa;
Sonho singelo de rubis mascarados na coletividade repulsiva;
Antítese sagaz da uniformidade desconexa.

2 comentários: