Nasce a semente de outono seca, garrida de enfadonhos milagres;
Da árvore cai ao solo o ventre viçoso da mãe hostil;
Berço de cerdas rijas, Gaia negra do ventrículo sovar;
Da terra úmida se exala o lis;
Bebe-se indecoroso o canto de soba;
Sobrais de fogácias que a alma pode curar;
Cerimônia do medo, desejo ambicionar;
Por breve vocábulo o hino liberta;
Ente disperso sei não se virá;
Pestilento ao devaneio tenta alcançar;
Torna rebanho de um novo pulsar.
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